Mais uma sessão ordinária
Ocorreu na manhã desta última segunda-feira (11-02), mais uma sessão ordinária no plenário legislativo. Não havendo ordem do dia, foi lido o expediente e logo dado início ao grande expediente.
O primeiro a fazer uso da tribuna foi o Vereador Aquiles Pires, que novamente manifestou suas críticas a atual gestão do executivo, questionando a situação da saúde e a infraestrutura do município.
Carlos Nilo dando continuidade, pronunciou-se em relação ao rompimento do convênio entre o município e o estado, o Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar no Rio Grande do Sul (PEATE/RS), que transfere recursos financeiros aos municípios que realizam o transporte de alunos da educação básica da Rede Pública Estadual, residentes no meio rural.
"Eu não consigo entender, as coisas fáceis, avisadas e protocoladas, não estão sendo feitas. Talvez tenha recursos sobrando na prefeitura. Aonde iremos chegar nesta terra arrasada?”, questionou Nilo.
Dagberto Reis trouxe documentos em relação à Santa Casa, onde comparou números referentes às gestões anteriores e a atual.
O parlamentar também salientou que deva ser feito uma audiência pública com o Secretário de Saúde do Estado, para encaminhar alternativas de solução para o hospital.
"O problema da Santa Casa, incluindo o governo, é falta de gerenciamento. Apenas aumentamos os custos da Santa Casa com esse novo administrador", declarou Dagberto.
Leandro Ferreira fez uso da tribuna para salientar sobre a retomada do projeto de criação das escolas técnicas agrícolas, onde comentou a importância dos parlamentares estarem unidos indiferentemente de partido político, em prol a comunidade.
O Vereador Lídio Mendes "Melado", criticou a gestão municipal e da Santa Casa. “Já falei tudo o que tinha que ter dito. A administração está errada, a “máfia branca” está errada, está acontecendo tudo o que eu já falei antes. A maioria dos médicos são pecuaristas, e na época da greve qual deles se movimentou para ajudar? Nenhum. Nunca”, declarou Melado.
Itacir Soares em consonância com os colegas parlamentares, finalizando o grande expediente, manifestou suas criticas à atual situação da saúde do município, comentando também os problemas no âmbito estadual.
“De todos os governadores que passaram, a herança do governador Sartori foi deixar os hospitais fechados e sabemos disso. Precisamos dizer a este novo governador que devemos ter pelo mínimo o direito de cuidar da nossa vida. Com saúde não se brinca”, comentou Itacir.
O vereador Policial Federal Marco Monteiro nas comunicações pessoais respondendo a uma opinião expressada pelo vereador Garrão, a respeito da inclusão do seu cargo funcional na frente de seu nome politico, disse que: “Essa é minha profissão a qual eu exerço desde 1997, e está registrada no TRE. E convido ao colega para a boa discussão e a boa construção sobre temas mais relevantes”, disse Monteiro.
Em resposta, Ulberto Navarro “Garrão”, declarou que não tem nada contra o colega parlamentar e não queria o ofender, apenas havia sido uma observação.
Maria Helena Alves Duarte comentou que durante o pronunciamento de alguns parlamentares, houve inverdades referentes à atual gestão municipal.
“Temos que ter responsabilidade na hora de apurar os fatos. O PEATE já foi assinado e o FUNDEB tem até março para ser usado. Isso é irresponsabilidade com a verdade”, disse a vereadora.
Em resposta, os vereadores Carlos Nilo e Leandro Ferreira declararam:
“A senhora deve respeitar, vereadora. Pedimos a situação real do PEATE, e a prestação de contas dos anos de 2017 e 2018, as quais não foram feitas. Este governo merece a nota que tem, péssima” disse Leandro.
“Vejo a senhora irresponsável. Quais são as mentiras? As denuncias estão lá no ministério publico. Os documentos estão lá assinados pelos parlamentares. Irresponsável é este governo. Livramento não merece este governo”, disse Nilo.
Antonio Zenoir solicitou comunicações de liderança, para comentar sobre o PEATE e o pronunciamento da vereadora.
“Se realmente houver esta assinatura vereadora, que ótimo. Agora se isto não ocorrer, e houver guerra de interesse, não posso pensar que de um ano para outro isto não foi realizado”, disse Zenoir.
Finalizando o grande expediente, o Presidente do Legislativo Mauricio Galo Del Fabro, fez uso das comunicações pessoais.
“A mudança precisa ser urgente. Não podemos esperar mais, temos muitos desgastes já. Precisa colocar pessoas qualificadas em lugares que necessitam mudança ou irá ficar pior”, declarou Galo.